Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os estados no Brasil que têm menor incidência de casos de dengue e também de febre amarela, mas isso não significa que se pode relaxar na prevenção, muito pelo contrário. Para se prevenir da febre amarela podemos tomar a vacina, mas para a dengue e dengue hemorrágica ainda não existe vacina. Então todo o cuidado é pouco.
A invasão do Aedes depende muito das atitudes que tomamos em relação aos focos de acúmulo de água que são os criadouros desse mosquito. Não acumular lixo, de pneus a tampinhas de garrafa, que retenham água, tapar caixas d’água além de todo e qualquer recipiente que possa ficar com água parada como pratos de vasos de plantas e piscinas, as fossas também devem ser inpecionadas porque esses locais também são focos de proliferação de mosquitos.
Combater o Aedes Aegypti sem utilização de produtos químicos é possível e necessário uma vez que esse mosquito está criando resistência aos inseticidas. Buscar na natureza uma solução é a maneira mais inteligente para vencer essa guerra.
O uso de inseticidas causa sérios danos ao meio ambiente. Na tentativa de matar os mosquitos, os inseticidas matam outros insetos que por sua vez podem matar pássaros que comem esses insetos envenenados, causando dessa forma riscos para toda cadeia alimentar.
Com a ajuda de Ioshiko Nobukuni consegui compilar várias formas de se prevenir contra o Aedes, nas próximas postagens vou escrever sobre algumas plantas que afastam os mosquitos como a citronela e o manjericão. O cravo também é um excelente aliado e os predadores naturais do mosquito como peixinhos larvófagos e as lagartixas de parede.
Muito importante a leitura deste post. Inclusive, será utilizado nas minhas aulas porque uma praga quase tão nociva quanto o Aedes é a mentalidade do poder público, a exemplo da prefeitura de Pelotas que quer implantar um sistema de pulverização de inceticida através da descarga de motocicletas. É um tiro no pé, tanto do ponto de vista ambiental, devido às graves consequências, quanto da visão econômica, já que a adoção de métodos naturais podem ter custo praticamente zero.
ResponderExcluirAguardarei as demais postagens pra apresentar às turmas da mesma forma.
Pois é, amigo Otário, essa é uma questão a ser levantada. Muitas vezes me parece que as prefeituras estão mais preocupadas com a licitação para compra desses venenos químicos...tem muita gente lucrando com a dengue.
ResponderExcluirBem... depois que vi as doações de empresas de "agropecuária" e das indústrias de celulose para a campanha do atual prefeito, cheguei à mesma conclusão.
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