Retornando...
Tive o prazer de poder assistir, na última terça-feira na 56ª Feira do livro de Porto Alegre, a palestra de Leonardo Boff sobre o seu mais recente livro: Cuidar da terra, salvar a vida: como evitar o fim do mundo.
Ele iniciou falando sobre a crise social e ambiental a qual nos encontramos hoje.
A Terra é um “velho” planeta super habitado que está doente; possui 4,5 bilhões de anos e uma ocupação arrasadora com 7 bilhões de habitantes que consomem muito mais do que o planeta pode oferecer.
Os eventos climáticos extremos, com secas avassaladoras e grandes tempestades, que estamos sentindo em todos os cantos do planeta são a conseqüência do aquecimento global que seria metaforicamente como uma febre. Esse sintoma está dizimando a biodiversidade, milhares de plantas e animais estão desaparecendo. Se não cuidarmos não conseguiremos conservar essa riqueza imensa e por fim ocorrerá uma extinção dramática do próprio ser humano. Precisamos tomar consciência de que somos responsáveis. O que iremos deixar para as próximas gerações? Precisamos agora mudar esse rumo para que a vida continue ou ocorrerá uma tragédia fatal - a Terra vai nos eliminar.
“Nós precisamos da Terra, mas a Terra não precisa de nós.” – ponderou.
O seu livro é um apelo de esperança, ele acredita que ainda existe uma chance. Mas para isso será necessário revermos nossos valores. Boff defende a ideia de um socialismo utópico em que a cooperação e a solidariedade entre as pessoas seja o principal, onde "o social esteja no centro". Que todos possam usufruir dos recursos naturais em igualdade de condições e sem excessos. A produção de bens e alimentos deve ser realizada para garantir a sobrevivência de todos sem a necessidade de esbanjamento. O que a Terra nos oferece é suficiente para todos, mas sem o consumismo que vemos hoje.
A idéia do Leonardo Boff é um tanto radical no que se refere aos hábitos de consumo. Para reverter essa situação a revolução é necessária, mas uma revolução essencialmente cultural. E neste caso não há possibilidade de mudança, a não ser pelo radicalismo, mas não um radicalismo ditatorial, e sim de solidariedade e consciência. Logo, isto implica em uma profunda mudança individual que venha a refletir coletivamente.
ResponderExcluirSim, há urgência na mudança dos hábitos de consumo. Infelizmente em nossa sociedade existe uma super valorização do TER em relação ao SER, acredito que a revolução aconteceria na inversão desses valores.
ResponderExcluirOLÁ, ADOREI SEU BLOG TEM TUDO A VER COMIGO, PARABÉNS PELA INICIATIVA, VAMOS UNIR FORÇAS PARA UM RESULTADO MELHOR, ADORO O LEONARDO BOFF, ELE É UM GRANDE DEFENSOR DA MÃE TERRA, ÓTIMA ESCOLHA...
ResponderExcluirABRAÇOS FRATERNOS...
Olá Mãe Terra, grata pela visita. Volte sempre!
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